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27/06/07

o XPTO

O que justifica que a blogosfera tenha dado um tratamento ligeiro às calinadas de Negrão, quando esta normalmente costuma ser implacável com as derrapagens verbais dos ilustres políticos? Será pelo mesmo motivo que levou o candidato a meter os pés pelas mãos na entrevista ao RCP?
Mesmo alguns dos blogues generalistas não arriscaram ir mais fundo no tema, não lhe dedicando além de umas parcas linhas. O mesmo se estendeu aos comentários.
IPPAR, EPUL, EPAL, EMEL, SRU´s, assim de repente, inicial a inicial, digam lá o significado?

07/06/07

Filé Mignon

Até entendo porque é que esta publicação vem de borla na Sábado; mas também não vou expôr o meu ponto de vista.

Admira-me é a compilação de um número tão grande de post´s do Aviz e do Origem das Espécies da autoria de Francisco José Viegas.
Tanta qualidade a tão baixo preço. Admira-me.
São mais de 200 páginas. Peguei no livrinho, começei a ler e quando dei conta travei e só parei na página 70. Vale a pena ler o melhor que estes ( e outros) senhores escrevem em blogues da blogosfera. Aqui está a sua essência, o "filé mignon" do seu pensamento, expresso da melhor forma em papel.

A Maria Filomena Mónica, tiro também o meu capéu, ou faço a devida vénia, que na mesma colecção Inéditos Sábado, fez Confissões de Uma Liberal.

16/05/07

Google para tudo


No counter do blogue descobre-se com cada jóia...
A última, que fez chegar a mim mais um preguiçoso da escrita, revela que veio à "cata" de uns textozinhos milagrosos que desenrasquem na exigente tarefa de deixar umas palavras numa fita de finalista.
Bateu à porta errada, claro.
Aqui só se fazem, na hora, comentários mal passados em calão, outras vezes servem-se uns piropos em kitsch de barro tosco, ou então umas sátiras de escabeche.
E ao Domingo estamos fechados, é dia de descando semanal.

08/05/07

Novo rosto, nova roupagem

Para os que ainda cá vêm e vão lendo as minhas tretas, devo-lhes uma satisfação acerca desta (súbita) mudança de imagem.
Então cá vai disto: quando criei o blog, escolhi o template com que mais me identificava, depois, armado em expert caseiro de informática (HTML e afins...) fui modificando a sua estrutura até chegar à grande trapalhada que era aquele amontoado de linhas, links, contadores, etc..., e que eu, até há 3 horas atrás - estas coisas são demoradas -,ainda fazia o favor de chamar template.
Apesar das cores da folha de rosto que emprestavam ao sítio o próprio carácter, andei nesta barafunda uma série de meses e quanto mais nela mexia mais a desafinava. Basta!
Até que, um dia, o blogger decidiu ser amigo do utilizador... Para mim, esse dia foi hoje.
Desculpem todo o colorido e a estereotomia. É que eu hoje acordei assim...

03/05/07

posts que interessam

Ele há coisas...
Este post poderia ter outro título como: Depois de Mariano Gago, Jorge Coelho, etc..., lá apareceu mais um a usar a peneira para tapar o sol.

António José Saraiva, assina este interessante artigo no blog do jornal Sol, que vale sim, pela descrição histórica do que foram e por onde passaram as nossas actuais elites. Ou seja, os 2 primeiros terços do texto, porque as conclusões depois de se escudarem em antigos hábitos e prácticas que não se coadunam com a actualidade, exalam um forte e profundo odor a eufemismos. A ler, portanto, a seguir:
Os engenheiros técnicos
No tempo em que eu fiz a escola primária, os miúdos dividiam-se em duas categorias: os que, uma vez concluída a 4.ª classe, deixavam de estudar para irem trabalhar e ajudar os pais nas despesas da casa, e os que continuavam os estudos. Estes, por sua vez, ainda se dividiam em dois grupos: os que iam para o liceu e os que iam para a escola técnica. Os que iam para o liceu eram os filhos dos ‘ricos’, os da escola técnica eram os ‘remediados’. Claro que os ‘ricos’ quase nunca eram ricos, pertenciam à classe média ou mesmo à pequena burguesia, e os ‘remediados’ muitas vezes eram pobres cujas famílias faziam das tripas coração para os filhos poderem estudar.
Os que seguiam o liceu cumpriam sete anos – e depois tinham pela frente a faculdade. Os que iam para as escolas técnicas cumpriam cinco – e daí transitavam para os institutos industriais ou comerciais.E é aqui que começa verdadeiramente a nossa história.

Ao terminarem os cursos nos institutos industriais ou comerciais, os formandos ficavam com o título de ‘agentes técnicos’, ‘regentes agrícolas’ ou ‘contabilistas’.Devo dizer que, com honrosas excepções, estas pessoas viviam cheias de complexos. Porque eram tratadas por ‘senhores engenheiros’ (os agentes técnicos e os regentes agrícolas) ou por ‘senhores doutores’ (os contabilistas), mas sabiam que não eram nem engenheiros nem doutores. No máximo, eram ‘engenheiros de segunda’ ou ‘doutores de segunda’. Mas também, convenhamos, não dava jeito nenhum tratá-los por «senhor agente técnico» ou «senhor regente agrícola». Além de que, nestas designações académicas, estava presente um estigma de classe. De casta. Os agentes técnicos, os regentes agrícolas e os contabilistas eram em geral oriundos de famílias cujos pais, como vimos, não tinham posses para mandarem os filhos para o liceu. Eram os ‘filhos dos remediados’. E essa ideia de casta magoava, representava um ferrete para toda a vida.


Assim, a partir de certa altura – no tempo de Marcello Caetano –, quando um sopro de democratização atravessou o país, os agentes técnicos e os regentes agrícolas passaram a ser oficialmente designados por ‘engenheiros técnicos’. E, deste modo, a divisão entre verdadeiros e falsos engenheiros atenuou-se. Eram todos engenheiros – embora uns tivessem no título um pequeno acrescento, na maior parte das vezes omitido, que era a palavra ‘técnico’.
Conheci relativamente bem esta realidade, porque a minha mãe foi durante muitos anos professora de um desses estabelecimentos onde se tiravam cursos médios – o Instituto Comercial de Lisboa, à Rua das Chagas –, onde foi professora de alguns jovens que viriam a tornar-se célebres e a ter um importante papel no futuro do país: Cavaco Silva, Ernâni Lopes, Eduardo Catroga, Mário Castrim (aliás, Manuel Nunes da Fonseca).
Esse mal-estar que atingia os engenheiros ou os economistas ‘de segunda’, mesmo depois da emenda legal que lhes alterou o nome, levava muitos deles a inscreverem-se posteriormente na universidade para se tornarem ‘verdadeiros engenheiros’ ou ‘verdadeiros economistas’.Foram os casos, por exemplo, de Cavaco, Ernâni e Catroga – que, depois de serem alunos da minha mãe, pediram a equivalência a Económicas e fizeram no Quelhas as cadeiras que lhes faltavam para serem mesmo ‘senhores doutores’.

Foi mais ou menos esta a história de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, que tanta tinta tem feito correr e afinal se resume a muito pouco.Fez o liceu na Covilhã, como os meninos ‘ricos’. Mas o encerramento, a seguir ao 25 de Abril, da Faculdade de Engenharia do Porto, onde o pai o tinha matriculado, levou-o a inscrever-se num curso médio que lhe dava apenas direito ao título de ‘engenheiro técnico’. Assim, mais tarde, como milhares de outros engenheiros técnicos, Sócrates sentiu necessidade de ter um curso superior, de usar o título de engenheiro sem complexos por não o ser verdadeiramente – e matriculou-se numa universidade que, por não ter grande exigência, não o obrigava a muito trabalho: a Universidade Independente.Deram-lhe as equivalências que entenderam dar (justas ou injustas), fizeram-lhe os exames que entenderam fazer (concedendo-lhe mais ou menos facilidades) – e Sócrates lá ficou engenheiro sem a palavra ‘técnico’ à frente.

À semelhança de muitos outros agentes técnicos, regentes agrícolas e contabilistas por esse país fora, José Sócrates quis limpar essa ‘nódoa’ do seu passado, esse ferrete que significava para quase todos uma marca de classe.Isso constituirá um crime?E que necessidade há de remexer na ferida, de lhe atirar à cara que antes não era bem engenheiro e hoje o é por favor?No fundo, aqueles que atacam Sócrates fazem-no ou por uma mal disfarçada ‘superioridade de classe’ – como quem diz: tu não és um dos nossos – ou por um certo sentimento de inveja – por não se terem formado e não quererem que Sócrates passe por ser mais do que eles.

A mim, a licenciatura do primeiro-ministro não faz nenhuma confusão. Admito que tenha havido aqui ou ali uma certa facilidade. Mas isso terá importância para encher páginas e páginas de jornais ditos ‘sérios’? E quantos alunos se formaram em universidades privadas e públicas sem terem o mínimo de capacidades para serem doutores ou engenheiros?Compreende-se, por todo o envolvimento social, que Sócrates tenha querido ter um canudo. Mas isso não o faz melhor nem pior primeiro-ministro. E quantos têm um canudo que ninguém contesta e não serviriam sequer para dactilógrafos da presidência do Conselho de Ministros?

Publicação: Saturday, April 28, 2007 10:00 AM por JAS

23/04/07

Posts que interessam

Texto assinado por Alfredo Barroso, no Traço Grosso:

«...SEMPRE FUI UM O’NEILLISTA, confesso. Pelo menos desde quando me atrevi a dizer em público Um adeus português, era ainda um rapazelho, muito verdes anos, a apanhar bonés na vida. E não há-de ser agora, que já palmilho há um bom par de anos a casa dos sessenta, que vou deixar de o ser. Burro velho não aprende línguas, nem vira casacas.
Esta advertência é indispensável para se perceber melhor a grande incomodidade e a imensa desdita de quem vive em «ALUMINIÓPOLIS». Já lá vão mais de vinte anos, o poeta avisou em prosa: «O alumínio está a expandir-se assustadoramente». Mais: «Por estes andares, Lisboa vai ter, não tarda muito, poentes e nascentes de alumínio». Já tem. Todo o país se passou, paulatinamente, para o alumínio. Em sentido real e figurado.
A estética do alumínio, com a sua caixilharia refulgente, saltou do urbanismo e da arquitectura de marquise para a política, a literatura, a música, os jornais, a rádio e a televisão de cordel. O «mau gosto gritante que o alumínio inculca» não é privilégio de mestres-de-obras e edis pragmáticos. É democraticamente partilhado por demagogos de feira, políticos de plástico, escrevinhadores a peso, publicistas a metro, apresentadores à hora, repórteres ao minuto, pantomineiros sem eira nem beira, aves canoras em saldo.


A estética do alumínio aposta a fundo na expressão de realce despropositada. É o frigorífico na sala de jantar com naperon em cima. É a inútil multiplicação de rotundas, cada qual com o seu mamarracho ao centro. É a bossa de camelo incrustada num corpo escorreito, que fica marreco. É o discurso da banha da cobra, que despreza a subtileza. É o riso alarve, que despreza a ironia. É o sonho dos néscios e o pesadelo dos incautos.
«Verdadeiros berros» e «autênticas fífias de alumínio» brotam insidiosamente de inúmeras fachadas, aproveitando todas as «janelas de oportunidade» para se expandirem e encaixilharem as suas marquises no nosso quotidiano de cidadãos desprevenidos. Já se sabe que uma larga maioria gosta e uma curta minoria não. Por isso, a pergunta do poeta lá se vai repetindo com ironia e desalento: «Então não é verdade que estamos kitsch?».

A democracia tem perversidades destas. É como «uma mulher em forma de S, de roupão florido e canteiro de papelotes à cabeça». Se estivesse vestida de papel de jornal «não faria mais restolho». É assim «porque é mais prático e, o que é pior, para tantos e tantos MAIS BONITO», como lamentava O’Neill. Mas também porque assim fica mais barato e é mais lucrativo. Indiferente ao gosto, o que o bezerro de oiro quer é facturar.
O o’neillismo é um pessimismo, como já perceberam. Mas não se confunde com resignação cristã. Mantém a lucidez e a ironia. Chateia-se solenemente. Protesta em voz alta. Indigna-se e não se conforma com a expansão do alumínio, reclamando o recurso a materiais mais nobres. Sem se iludir, todavia, quanto ao futuro da construção civil, dos mestres-de-obras e dos capatazes neste cada vez mais metafórico país encaixilhado em alumínio. Nem, aliás, quanto ao futuro da Pátria, da República, da Europa e do Mundo.

NOTA1: Esta crónica foi escrita para o derradeiro número da Revista «6ª» do «DN», cuja publicação deveria cessar no dia 13 de Abril de 2007, mas, afinal, cessou no passado dia 6 de Abril...»

05/02/07

"A Rainha da Sucata"

Com a devida autorização do autor, faço aqui a transcrição integral do post "A Rainha da Sucata", que considero um excelente retrato de extractos da nossa sociedade, onde, laborando nas áreas aí chamadas, naturalmente, também estou inserido. A ler, portanto:
«Meu caro F.
Quem sou eu (literalmente...) para opinar sobre o quintal do design português, a “quinta” da Experimenta ou o diabo a cinco... É tudo muito aí da “vossa” capital... No meu quintal (na minha tasca) as pessoas não sabem a diferença entre o engenheiro e o arquitecto, e não percebem nada dessas modernices com nomes estrangeiros como “Guta” e Design?
Não sei se tenho qualquer coisa com o mínimo de interesse para dizer quanto mais para escrever... Sei que como diz o sempre proverbialmente correcto povo Vencedor (com maiúscula, os campeões...), em terra de cegos, quem os tem no olho ou é rei, ou é rainha... da sucata!
Em Portugal (e até por aqui, pela nossa blogosfera...) existem umas personagens que quando se vêem primeiro, se arrogam a um qualquer e-status e depois... ai de quem os pontapeie (n)o pedestal...
Vai daí, e quando “contrariados” (os mimados), é de “assassino” (cultural) para... cima! (Parte do charme, do talento destes figurões e figurinhas, é o açaime da linguagem, devidamente convertida em “sound-bytes” alfanuméricos.)
Mas como apesar de não ter nada para dizer não paro de escrever, sempre acrescento mais alguns despropósitos em “forma-nova” de Novas Mitologias:Um político sem “carisma” em queda – Mito da maldade congénita da política em geral e do poder local em particular... Uma beleza indignada – Mito da “virgem ofendida”... Um “consultor internacional chocado” – Mito do provinciano pacóvio... Uma página Web – Mito “choque electrónico”... E uma comunicação social acrítica, habituada (“criada”...) a pastorear nos verdejantes oásis dos corredores do poder enquanto embala uma infantil sociedade “civil” que ainda não entrou na idade dos porquês...O cara-de-mona-lisa cortou no subsídio e a Guta esperneia.A cultura ficou mais pobre... a cultura está de luto...E da Guta ao Amadeo... vai um shot... quântico!
O que é que tu queres mesmo que eu comente?»

08/11/06

Bloguista levado à Justiça

Um bloguista acusado de difamação. Um exasperado e queixoso presidente de Câmara. 20.000,00€ de indeminização. O acusado diz que não criou nenhum blog e que qualquer um o podia ter feito, tal como os artigos aí publicados.
Local: Covilhã.
Crónicas destacadas: «As confissões de Chicken-Charles», «O casamento da minha franguinha» e «Os meus amores».
Hoje, quarta-feira - dia 08/11, começa o julgamento.
Será interessante acompanhar este processo até ao seu desfecho. Quem sabe um livro, um dia; ou um filme. A coisa promete, e o blog cresce em audiências.

28/09/06

Dois Blogs de Viseu

Dois excelentes blogs de Viseu que aqui vou “linkar”. O primeiro pelas preocupações ambientais e da defesa dos animais, mas também pelo seu eminente papel pedagógico na abordagem aos temas.
O segundo pela revelação, quase diária, da nossa cidade em pertinentes fotos tiradas pelo próprio autor.

IdeiasFixas2.blogs.sapo.pt ,de Pedro ventura

FotosViseu.blogspot.com ,de AJ

26/09/06

acausafoimodificada

É também por causa destes textos que quase diariamente, visito o bróglio deste senhor que dá pelo nome de maradona.
Pelo som que ouve aparenta ser ligeiramente mais novo do que eu, no entanto posso estar errado. Mas a prova inequívoca da minha tese está na sua tardia aquisição que ocorreu hoje às 3 da tarde na FNAC - segundo refere o próprio.
Eu nem tardiamente terei alguma vez um Ipod!

06/09/06

MANIFESTO (fruto de um equívoco) - Actualização

Quem quiser leia, quem não quiser passe à frente, tudo não passou, pelos vistos, de um engano.
«Sempre com o mesmo interesse desde que conheci o blog Insonia, por via do AMC, decidi ler este post aqui. Depois de o fazer, fiquei sem saber se o devia relacionar com um comentário meu, feito a um dos últimos post´s deste Senhor.
Porém, mesmo desconhecendo os axiomas do autor e as suas crenças religiosas, algo me levou a crer que o devia fazer.
E ao fazê-lo surgiram-me inevitavelmente algumas questões, sobretudo porque também ele não me conhece, leu apenas esse comentário espontâneo que nasceu sob o signo de uma ténue afinidade de quem comprou o mesmo pacote de livros do Henrique Vila-Matas editados pela Assírio e Alvim.
Questiono porque é que não olhou para a árvore tal como olhou para a floresta, conjunto esse que lhe forneceu toda a estatística de base à formulação da tese das 3 categorias?
Talvez a oportunidade da dúvida devesse ser concedida, não para colocar em causa a tese, mas sim para a confirmar. Ou será que a tese já se cristalizou em dogma?
Também eu já desconfiei menos da humanidade. A notoriedade, a dissimulação e a arrogância são bandeiras que se agitam sob as vestes da bajulação, da lisonja e da adulação.
Para mim a tese ficaria mais completa com uma quarta irmã entretanto esquecida: a inveja. A inveja de não possuir o talento e a cultura que poucos possuem.
Assim fica, a dita, de mãos dadas com o cavalheirismo, esse tique, também ele culpado.»

29/08/06

La théorie de la connaissance

Bem, eu não sei bem qual a área académica do Professor José Pacheco Pereira, mas não me parece que seja a Geologia ou mesmo a história da Mecânica das Rochas no período pré-socrático. Por isso, duvido muito que ele saiba como localizar neste seu post o granito, ou mesmo a pedra-pomes. Para mim, ele quer é que alguém, formado na área, urda um relambório técnico-científico onde inclua umas considerações em jeito dissertado, para depois esfregar as mãos a contento, sobre o teclado, e preparar-se para fazer ctrl c + ctrl v, despejá-lo no Blogger a seguir ao gráfico e pintá-lo com o usual azul dos comentários dos leitores.
[O gráfico é sobre Marte, estúpido! Ah, pois é..., então a alcalinidade da rochas é...]

16/05/06

SEURAT para começar

Este é o primeiro post. Juntamente com este meu amigo Blog, de quem espero vir a ser íntimo, iremos maquinar ao longo do tempo, opiniões, juízos, críticas e devaneios, sobre tudo e mais alguma coisa que se me oferecer.

Foi pensado para ser intimista, mas a sua universalização tornar-se-á inevitável, se bem me conheço.

Do barroco de uma carta ao naif de um comentário; do rebuscado de um ensaio ao kitsch de um piropo, abrindo portas ao avant-garde de um relatório técnico, sem no entanto renunciar ao conforto de uma prosa ou à frenética e contundente crítica, mesmo que ressabiada.

E a poesia, essa sim! Consta aqui, porque já a li, já a inalei! É uma arte para a qual não sou artista.

O que me falta de artista sobra-me na crítica.

Estas serão as vias onde serão fabricados e conduzidos estes textos, que como diz o título, serão sobre tudo.

V. F.