MANIFESTO (fruto de um equívoco) - Actualização
Quem quiser leia, quem não quiser passe à frente, tudo não passou, pelos vistos, de um engano.
«Sempre com o mesmo interesse desde que conheci o blog Insonia, por via do AMC, decidi ler este post aqui. Depois de o fazer, fiquei sem saber se o devia relacionar com um comentário meu, feito a um dos últimos post´s deste Senhor.
Porém, mesmo desconhecendo os axiomas do autor e as suas crenças religiosas, algo me levou a crer que o devia fazer.
E ao fazê-lo surgiram-me inevitavelmente algumas questões, sobretudo porque também ele não me conhece, leu apenas esse comentário espontâneo que nasceu sob o signo de uma ténue afinidade de quem comprou o mesmo pacote de livros do Henrique Vila-Matas editados pela Assírio e Alvim.
Questiono porque é que não olhou para a árvore tal como olhou para a floresta, conjunto esse que lhe forneceu toda a estatística de base à formulação da tese das 3 categorias?
Talvez a oportunidade da dúvida devesse ser concedida, não para colocar em causa a tese, mas sim para a confirmar. Ou será que a tese já se cristalizou em dogma?
Também eu já desconfiei menos da humanidade. A notoriedade, a dissimulação e a arrogância são bandeiras que se agitam sob as vestes da bajulação, da lisonja e da adulação.
Para mim a tese ficaria mais completa com uma quarta irmã entretanto esquecida: a inveja. A inveja de não possuir o talento e a cultura que poucos possuem.
Assim fica, a dita, de mãos dadas com o cavalheirismo, esse tique, também ele culpado.»
E ao fazê-lo surgiram-me inevitavelmente algumas questões, sobretudo porque também ele não me conhece, leu apenas esse comentário espontâneo que nasceu sob o signo de uma ténue afinidade de quem comprou o mesmo pacote de livros do Henrique Vila-Matas editados pela Assírio e Alvim.
Questiono porque é que não olhou para a árvore tal como olhou para a floresta, conjunto esse que lhe forneceu toda a estatística de base à formulação da tese das 3 categorias?
Talvez a oportunidade da dúvida devesse ser concedida, não para colocar em causa a tese, mas sim para a confirmar. Ou será que a tese já se cristalizou em dogma?
Também eu já desconfiei menos da humanidade. A notoriedade, a dissimulação e a arrogância são bandeiras que se agitam sob as vestes da bajulação, da lisonja e da adulação.
Para mim a tese ficaria mais completa com uma quarta irmã entretanto esquecida: a inveja. A inveja de não possuir o talento e a cultura que poucos possuem.
Assim fica, a dita, de mãos dadas com o cavalheirismo, esse tique, também ele culpado.»
2 comentários:
A minha estupefacção advém de não ter entendido absolutamente nada deste seu post. Será paranóia minha ou o seu post é um pouco paranóico? Provavelmente tratar-se-á de um mero equívoco. Assim espero. Se reparou na nota final, o texto é antigo. O verdadeiro nome do Insónia (se olhar para o link) é «antologia do esquecimento», título de um canhenho que publiquei em 2003, porque gosto, entre outras coisas, de recuperar textos antigos que publiquei noutros weblogs. Faço-o indiscriminadamente, ao acaso, como calha, sem qualquer segunda intenção. Aliás, se se der ao trabalho de ir aos arquivos do Insónia facialmente constatará que sempre assim foi desde a “fundação” do weblog. Quanto ao seu comentário ao livro de Enrique Vila-Matas (sem “H”), só lhe peço que me perdoe não o ter agradecido. Tenho evitado ao máximo comentar na caixa de comentários do weblog, por razões que não vêm ao caso. Já agora, a ter que me lembrar d’ «Os Engraxadores» por alguma razão, jamais seria pelo seu comentário. Saúde,
P.S.: não veja neste «saúde» qualquer forma de ironia pífia, despeço-me sempre assim. Já agora, deixo-lhe o link para um outro post, mais antigo, sobre Os Invejosos: http://antologiadoesquecimento.blogspot.com/2006/07/os-invejosos.html . Só espero que não pense que também este lhe é dedicado.
P.S.: São só textos irónicos que pretendem ter alguma graça, mesmo não tendo graça alguma. Por favor, não me leve tão a sério. Eu nunca me levei a sério.
Antes de mais, saúde também e agradecido pelos esclarecimentos acerca do seu blog – Antologia do Esquecimento. Pelo que me apercebi, o meu post não lhe suscitou apenas estupefacção; deu-lhe a entender também a minha surpresa por relacionar – erradamente - o seu post com o título «Os Engraxadores» com o meu comentário anterior ao livro de Enrique Vila-Matas (Sem “H” e só com um “T”).
Foi um equívoco. Um mau entendimento da minha parte. Espero que aceite as minhas desculpas.
Bem-Haja pela atenção (e pelos links propostos para leitura)
V.F.
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