10/11/06

Norte de Itália


Ícones da arquitectura de algumas das mais conhecidas cidades do inebriante norte de Itália, edificados no período do renascimento. Pisa e Veneza, nas fotos. Muitas outras se poderiam juntar: Florença, Milão, Génova, Roma, etc...(embora Roma - Lázio -, seja no centro da península). Poderia ser feita uma lista mais ou menos completa da arquitectura que caracteriza este período em várias cidades igualmente importantes: - Santa Maria das Flores (Catedral de Florença), Palácio dos Strozzi, Florença - Igreja Santa Andrea, Mântua - Palácio dos Duques, Urbino - Palácio Farnácio e Basílica de S. Pedro, Roma - Biblioteca da Praça de S. Marcos, Veneza.

«Não se trata somente de uma arquitectura de cada obra tomada individualmente mas de uma nova concepção de toda a cidade em que têm lugar essas obras: daí as vastas demolições no séc. XV e XVI, em cidades italianas.» este aspecto pode ser comparado com a renovação da baixa lisboeta na fase pós-terramoto (1755), pelo Marquês de Pombal. Foi um processo resultante de uma necessidade inadiável, visto muitas edificações se encontrarem parcialmente destruídas. Uma causa natural - catastrófica -, no caso português.
No caso italiano, as edificações encontravam-se em utilização, apesar das condições precárias. A causa ideológica civilizacional italiana, que originou esta "explosão", como se verifica, foi causa suficiente para implementar o processo renascentista que obrigou às vastas demolições ; «Há que acrescentar mais uma coisa. Este processo invulgar não resultou simplesmente da inspiração, do instinto ou do "jeito". Pelo contrário, tudo é reflectido; pensado conceptualmente e organizado. É neste exemplo que se insere o exemplo - clássico - do grande florescimento da literatura sobre a arte, a arquitectura e a poesia
Otto Zierer, Pequena História das Grandes Nações - Itália.

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