27/11/06

Percepções da Realidade

Todo o público que se preze tem o direito de ser informado. E, neste caso, sendo o assunto um ex primeiro-ministro da nação, tal expressão mais força tem...!
Santana Lopes, passado um ano após ter sido convidado a desfazer o seu governo, surge agora com essa nobre tarefa de (melhor) informar o grande público, segundo a sua versão, sobre aqueles que desligaram a incubadora do jovem governo, depois de tanta palmada.
Isto já é recorrente. Carrilho, nem um ano esperou depois das autárquicas. Mal passaram os seis meses, posicionou-se sob o “Signo da Verdade” e escreveu a sua percepção sobre a realidade da campanha autárquica para a câmara de Lisboa.
Aqui, com Santana, a história não é muito diferente. Quando saiu disse que andaria por aí, e agora cá está ele a lançar um livro com inumeros discursos directos sobre o que já se conhece. Não há qualquer contributo para uma melhor percepção desta fase da democracia portuguesa. As impressões digitais ficaram na incubadora e toda a gente viu quem, e porquê, lhe tiraram a "chucha". A meu ver, Sampaio só pecou nas hesitações.

Dispenso pois, estes oportunismos políticos, literários; whatever...

4 comentários:

Eva Lima disse...

Será sina lusa?
O Carrilho perdeu as eleições e escreveu um livro (a desancar quem lhe tirou o tapete). O Mário Soares perdeu e alguém da sua caravana escreveu um livro sobre (aqui ninguém leva nas orelhas) e agora o Enfante terrible (como adoooora que lhe chamem),culpa tudo e todos. Apenas ele, pobrezinho, não teve messssmo culpa nenhuma....

Será que em Portugal vira moda?
Nos outros países, creio, é dos vencedores que reza a História.

AM disse...

Isto agora não interessa nada :)
E que tal umas postas sobre a viagem a Itália...

Victor Figueiredo disse...

deve ser sina dos que julgam que o resultado do próprio trabalho não é suficiente para espelhar o carácter do "obreiro". E para isso, juntam um livro para compor o ramo.
"Enfant Terrible" o flopes? com meio século de idade?! :)

Victor Figueiredo disse...

A seu tempo, caro António.
A seu tempo...
Um abraço.