30/05/07

deu-me para isto..., Newton é parte culpada

Depois de andar aqui às voltas num exercício que envolveu legislação demandada pelas políticas energéticas da U.E., na economia de recursos - bens tão escassos no nosso país, como até há uns anos dizia quem espantosamente ignorava por completo a contribuição solar... -, dizia eu, que um delírio me atingiu colocando-me de repente na pele dessas grandes mentes da ciência quando buscavam formas revolucionárias de produção energética, que garantissem sem grandes custos e sem grandes esforços, o movimento de um determinado corpo. E já agora, no campo teórico, um movimento infinito.

Há experiências e teses verdadeiramente mirabolantes, que eu nem me atrevo a explaná-las aqui. Contudo, quero dar visibilidade à recorrente gravura do movimento perpétuo, tão bela que é, pelo seu equilíbrio e pelo ideal de perfeição, mas sobretudo pelo estímulo que dá ao mais básico e empírico que no ser humano existe: a sensação de que a cadência nunca mais pára; nunca mais pára até..., até ao momento que somos atingidos na cabeça por uma maçã e logo nos ocorre a Lei da Gravitação Universal. Lei essa que fundamenta e explica a existência de uma força na direcção e sentido do centro de massa da terra - que é o peso próprio dos corpos.

Kaputt! Pés outra vez assentes na terra.
Algumas experiências mirabolantes: 1 ; 2

2 comentários:

Cazento disse...

F = m * v^2/r

Ora então o Víctor anda às voltas com as Leis da Gravitação Universal de Mr. Newton.

Tem piada que em relação a esse objecto que se vê na foto, havia muitas pessoas que o tinham nas suas secretárias apenas para efeito decorativo. E havia vários objectos desse tipo para além desse das bolinhas. Só que nenhum garantia o modo contínuo absoluto. Eu costumava pô-los a funcionar mas mais tarde ou mais cedo acabavam por parar devido ao atrito. Penso que com esse caso das bolas também acontece assim, não sei.

Não há nada como reflectir nas coisas. Não fosse o sr. Newton levar com a dita maçã na cabeça (a humanidade teve sorte por ele ter escolhido uma macieira para se sentar as descansar sob a sua sombra..), e reflectir no assunto, que nunca se lembraria que existe a gravidade.
Não há nada como reflectir nas coisas.
Abraço,

João

Victor Figueiredo disse...

Pois é, João, andei às voltas com contas. Depois, ao ler a nota introdutória da dita lei, senti o espírito pretendido e imaginei-me na pele destes senhores...
Imaginei os mestres da física e a suas intermináveis buscas em nome da ciência, envergando somente a camisola do progresso. Eram bons tempos, apesar de ainda se encontrar um ou outro, dos puros...
Esta é outra triste constatação que me assola, a qual espero que não se verifique: a de que não há mais revoluções na física. Teses demolidoras, etc. Parece que, como diz o povo, já está tudo inventado; Ou que: There are no more beginnings.

Mas quanto ao fenómeno repare: anda tudo à volta da aceleração da gravidade. Se esta não existisse também não havia retorno no movimento, que convenhamos, é a parte mais fascinante deste sistema de objectos. A gravidade é que permite o retorno das bolas dos topos, se ela fosse igual a zéro a última bola subiria até fazer os 360º, e a partir daí não sei o que iria suceder!

No presente caso, o movimento extingue-se com a força da gravidade que puxa as bolas para baixo, sendo o atrito entre elas, neste sistema, quase desprezável, ou seja não tem influência quase nenhuma. (penso eu de que...)

Um abraço,

Victor