Referendo popular ou ratificação parlamentar?
Tenho perguntado a várias pessoas o que pensam que seria melhor para todos nós, referendar ou ratificar no parlamento o tratado de Lisboa?
A grande maioria dá a mesma resposta e esta provém do quase total desconhecimento do conteúdo do documento, que demonstram com desembaraço, ironia e desdém.
Nos media tem-se falado muito sobre o que anda em redor do assunto, mas o essencial não é focado. Entre todo o folclore retêm-se escassas informações sobre a perda do peso dos países médios e pequenos em detrimento dos mais importantes e mais populosos. E o mais espantoso nisto tudo é a passividade manifestada acerca da eminente diminuição do nosso poder na U.E.
A grande maioria dá a mesma resposta e esta provém do quase total desconhecimento do conteúdo do documento, que demonstram com desembaraço, ironia e desdém.
Nos media tem-se falado muito sobre o que anda em redor do assunto, mas o essencial não é focado. Entre todo o folclore retêm-se escassas informações sobre a perda do peso dos países médios e pequenos em detrimento dos mais importantes e mais populosos. E o mais espantoso nisto tudo é a passividade manifestada acerca da eminente diminuição do nosso poder na U.E.
O problema, a meu ver, só será resolvido através do referendo. A discussão da questão nos jornais, nas rádios, na televisão e nas mais variadas sessões de esclarecimento, de forma mais ou menos exaustiva, obriga o português médio a informar-se da mesma forma e medida que o fez para o aborto, provavelmente matéria não tão importante como esta que teve origem no projecto falhado da constituição europeia.
Uma questão vital como é o tratado de Lisboa, não pode contornar essa imperativa necessidade dos portugueses ficarem a saber o que trata o documento, ou quem e como decidirá a sua vida futura europeia, mesmo a grosso modo, e em função disso decidirem. Penso que esta consulta é um direito que os poucos que decidem não podem alienar aos milhões de cidadãos que democraticamente elegem os seus governantes.
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