Providência cautelar proibe exibição de "O Equador Passa em S. Tomé e Príncipe"
O grupo Fatias de Cá anunciou que vai recorrer da providência cautelar que proibiu a exibição da peça "O Equador Passa em S. Tomé e Príncipe", que tem estado a ser apresentada em Coimbra.
"Há uma autorização escrita de Miguel Sousa Tavares, por punho próprio, a autorizar a exibição. Mais tarde, veio dizer que não a autorizava. Fizemos então uma nova leitura dos mesmos factos históricos, mas não há qualquer similitude entre o texto de Miguel Sousa Tavares e a peça que temos em cena", afirmou Carlos Carvalheiro, director e encenador do grupo.
O encenador insiste em que a peça "não tem nada a ver com o livro de Miguel Sousa Tavares e não utiliza o mesmo enredo", apresentando antes "uma nova leitura dos mesmos factos históricos", recorrendo, por vezes, a fontes coincidentes.
"Não é esse o nosso entendimento, nem foi esse o entendimento do tribunal (que apreciou a providência cautelar)", rebateu o editor, considerando que se trata de "uma versão grosseira, deturpada e baralhada do livro" de Miguel Sousa Tavares.
Em Outubro de 2006, um blog anónimo acusou o autor de Equador de plagiar algumas passagens do livro Freedom at Midnight de Larry Collins e Dominique Lapierre, um "best-seller" dos anos 70. Miguel Sousa Tavares apresentou na altura uma queixa-crime contra o autor do blogue. "Qualquer leitor sabe que um romance histórico envolve muita pesquisa, o meu envolveu anos. Eu, aliás, cito as minhas fontes no fim do livro. Um plagiador citar a fonte seria a primeira vez", disse ao PÚBLICO.
"É normal um livro histórico ter descrições e características que estão noutros livros", acrescentou então o editor António Lobato Faria da Oficina do Livro.
"Há uma autorização escrita de Miguel Sousa Tavares, por punho próprio, a autorizar a exibição. Mais tarde, veio dizer que não a autorizava. Fizemos então uma nova leitura dos mesmos factos históricos, mas não há qualquer similitude entre o texto de Miguel Sousa Tavares e a peça que temos em cena", afirmou Carlos Carvalheiro, director e encenador do grupo.
O encenador insiste em que a peça "não tem nada a ver com o livro de Miguel Sousa Tavares e não utiliza o mesmo enredo", apresentando antes "uma nova leitura dos mesmos factos históricos", recorrendo, por vezes, a fontes coincidentes.
"Não é esse o nosso entendimento, nem foi esse o entendimento do tribunal (que apreciou a providência cautelar)", rebateu o editor, considerando que se trata de "uma versão grosseira, deturpada e baralhada do livro" de Miguel Sousa Tavares.
Em Outubro de 2006, um blog anónimo acusou o autor de Equador de plagiar algumas passagens do livro Freedom at Midnight de Larry Collins e Dominique Lapierre, um "best-seller" dos anos 70. Miguel Sousa Tavares apresentou na altura uma queixa-crime contra o autor do blogue. "Qualquer leitor sabe que um romance histórico envolve muita pesquisa, o meu envolveu anos. Eu, aliás, cito as minhas fontes no fim do livro. Um plagiador citar a fonte seria a primeira vez", disse ao PÚBLICO.
"É normal um livro histórico ter descrições e características que estão noutros livros", acrescentou então o editor António Lobato Faria da Oficina do Livro.
Em Agosto de 2007, MST interpôs uma providência cautelar, alegando plágio e usurpação de ideia".
É óbvio que MST quer o melhor futuro para o seu romance, qual pai para o seu filho. Vai por isso fazer um ano que a TVI e o novelista, assinaram um acordo para a adaptação do livro Equador para uma série televisiva. Tudo estaria preparado para que neste Outono a série saltasse para os ecrãs. Ao que parece a adpatação está atrasada, o guião ainda não foi escrito e a escolha dos actores não está fácil. O entusiasmo inicial de MST para ver o seu enredo em imagens, deve ter arrefecido.
(fonte: RTP e Público)
1 comentário:
Quem ficou a perder com tudo isto fomos nós, espectadores do Equador levado à cena pela companhia Fatias de Cá, que acabou por fazer uma nova história sem interesse nenhum...
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