15/04/07

Sócrates tem de se convencer de uma coisa: ele é como um de nós, os portugueses. Tem que deixar cair aquela pose maquinada. Por maior filandês que queira parecer, Sócrates já demonstrou o rigor que tem e as qualificações que possui, com este caso da UnI.
Conclusão: nesses dois aspectos Sócrates tem que começar a bater a bola mais baixinho. Perdeu autoridade e deixou de parecer um primeiro-ministro intocável. É agora aquilo que sempre foi: igual a todos nós, portugueses.

(apêndice: o homem, ao que parece, mantém o lugar no quadro da Câmara da Covilhã, porque em 2000 segundo disse o presidente daquela câmara, o PM apresentou o diploma da UnI na expectativa de uma requalificação de carreira, ou seja da carreira técnica passaria para a de técnico superior com a dita licenciatura. O homem é fino que nem um alho. Enquanto anda nestas andanças politiqueiras de Lisboa, mantém seguro o lugar dele na C.M.C. sem, no entanto, descurar as progressões. E diz ele que, nunca quis exercer engenharia, porque gosta de coisas mais abstractas, e que não tivesse sido o pai teria seguido filosofia! Então para quê manter o lugar de técnico na Câmara?
apêndice 2: Vai daí, Sócrates também frequentou Direito na Lusíada entre 1987 e 1993, matriculando-se nuns anos e noutros não, sem contudo ter feito qualquer exame.)

Sem comentários: