Art of Poetry
Coloco ao serviço deste blog a ideia de um poema de Jorge Luís Borges, tal como o fez o Portugal dos Pequenitos. Obrigado
He cometido el peor de los pecados
que un hombre puede cometer. No he sidoHe cometido el peor de los pecados
feliz. Que los glaciares del olvido
me arrastren y me pierdan, despiadados.
Mis padres me engendraron para el juego
arriesgado y hermoso de la vida,
para la tierra, el agua, el aire, el fuego.
Los defraudé. No fui feliz. Cumplida
no fue su joven voluntad. Mi mentese
aplicó a las simétricas porfías
del arte, que entreteje naderías.
Me legaron valor. No fui valiente.
No me abandona. Siempre está a mi lado
La sombra de haber sido un desdichado.
Inscrevem-me muito estas constatações que me fazem reflectir sobre o destino e a fraqueza humana, e pouco as regras de auto-disciplina, sentenciosas.
Inscrevem-me muito estas constatações que me fazem reflectir sobre o destino e a fraqueza humana, e pouco as regras de auto-disciplina, sentenciosas.
Identifico-me também com outro poema:
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo arA felicidade é como a pluma
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
(Vinicius de Moraes)
Não esquecendo um outro texto, mais estóico:
Na vida de um homem, a duração é um instante; a substância, fluente; a sensação, embotada; o composto de todo o corpo, pronto a apodrecer; a alma, um turbilhão; o destino, um enigma; a fama, uma vaga opinião. Em suma, tudo o que respeita ao corpo, um rio; e a alma, sonho e fumo; a vida, uma guerra, um exílio no estrangeiro; a fama póstuma, o esquecimento. Que pode então guiar-nos? Única e exclusivamente a filosofia.”
(Marco Aurélio - Pensamentos para mim próprio – livro II)
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