ALEA JACTA EST na bolsa
A bolsa é sem dúvida uma grande e pantanosa mesa de póquer, onde não se vêm os outros jogadores e onde sucedem os mais inesperados acontecimentos. Ninguém pode dizer que se conhece o que se pisa. Quando muito pode haver um “felling” ou um sexto sentido, que acompanhados por algum sangue-frio, definem a sorte do predador. Eu acredito nisso.
Porém, quando a evolução de um determinado título é contínua, e não havendo qualquer réplica no historial que o desminta, a confiança pode instalar-se perigosamente como muita vez já vi, e senti.
Esses são os pântanos que corrompem o sangue-frio com emoções cujo somatório se define no pecado mortal que é a gula.
Neste ponto de viragem os papéis invertem-se, e nesse conforto traiçoeiro rapidamente se passa a presa.
O ponto de viragem tem que ser pressentido e antecipado ao mais pequeno sinal de conforto.
Chamo a isto a solidão do sangue-frio. Este jogo, este desafio, é estéril dos sentimentos das antigas mesas octogonais, nas civilizadas noites entre cavalheiros de finos bigodes. Hoje, a mesa tem o tamanho do planeta e tantos lados quantos os índices mundiais.
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