08/03/08

«Evidentemente que uma ditadura séria, sóbria, trabalhadora, não pode passar a via a narcizar-se, a organizar manifestações, desfiles, cerimónias de apoteose. O homem que se isola, heroicamente, no seu gabinete, diante da sua Pátria, para lhe refazer o tesouro, para o cortar de estradas, para o munir de portos, para povoar os mares, para acudir ao desemprego, para renovar a máquina do estado, para limpar e arejar as engrenagens e roldanas, bem merece a gratidão, o respeito, a admiração ferverosa, a devoção dos seus compatriotas (...)
Mas há que não abandonar a fogueira das ideias em marcha... Há que abrir as janelas, de quando em quando, conhecer os homens, saber onde estão os que servem e os que não servem, vir até ao povo, saber o que ele quer, ensinar-lhe o que quer...». António Ferro.

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